Templo de Umbanda Caboclo Mata Virgem

Deusa das águas claras, senhora dos rios e lagos, é a santa mais vaidosa e bela. É conhecida como a dona do ouro, mas na realidade seu metal é o cobre que em sua época era o metal mais precioso. Como "Mãe da Concepção" ela estimula a união matrimonial, ela favorece a conquista da riqueza espiritual e a abundância material. Protetora da fertilidade e gestação, por este motivo é muito procurada pelas mulheres que sonham com a maternidade. Diz-se que acompanha a criança desde a fecundação até o começo da fala. Louvada na linha d'água, assim como Iansã e Iemanjá, seu principal local para oferendas são as cachoeiras onde suas águas correm com tranqüilidade. Tornou-se muito importante em nossos cultos pela sua predominância sobre a água doce de que todos precisam. Sincretizada com Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora da Aparecida. Sua saudação é Aie ieu Mamãe Oxum! Ora ie ie ô!

Orixá dos ventos, do raio e das tempestades. Foi à primeira mulher de Xangô. Iansã é voluntariosa e exigente, às vezes meiga e carinhosa, noutras cruel e inflexível. Acredita-se que em dias de trovoada deve-se sempre dizer o nome de Iansã, pois sendo ela a esposa preferida de Xangô, este não permitiria que um raio caísse sobre a pessoa que lembrasse o nome da pessoa amada. Conhecida como Oiá, no Candomblé, Iansã é a santa guerreira da Umbanda, onde é louvada como um Orixá da linha da água, juntamente com Iemanjá e Oxum. Apesar disso, é uma santa que prefere os campos de luta e batalha onde se sente melhor. Muito conhecida também como a Senhora dos eguns, pois é a única Orixá que tem passagem livre no reino dos mortos, fazendo a ligação entre eles e os vivos. Nunca se faz um trabalho no cemitério sem louvá-la na porta de entrada, pois é ela quem garantirá que tudo será feito tranqüilamente, impedindo que os eguns perturbem. Sincretizada com Santa Bárbara, sua saudação é Eparrei Oiá!;...