Caboclos


Nem todos os espíritos que se apresentam como Caboclos foram índios em outra encarnação, muitos se apresentam nesta falange por afinidade com esta linha de trabalho.
Assim como os Pretos Velhos possuem grande elevação espiritual e trabalham incorporados a seus médiuns, dando passes e consultas, em busca de sua elevação espiritual.
São subordinados aos Orixás, o que lhes concede uma força mestra na sua personalidade e forma de trabalho.
Por serem subordinados aos Orixás, apresentam algumas características deles.
Costumam usar durante as giras, penachos e fumam charutos. Falam de forma rústica lembrando sua forma primitiva de ser, dessa forma mostram através de suas danças muita beleza, própria dessa linha.
Seus “brados”, que fazem parte de uma linguagem comum, representam uma “senha” entre eles. Cumprimentos e despedidas são feitas usando esses sons.
Costumam dizer que as diferenças entre eles estão nos lugares que eles dizem pertencer. Dando como origem ou habitat natural, assim podemos ter:

Caboclos da mata – Esses viveram mais próximos da civilização ou tiveram contato com elas.
Caboclos da mata virgem – Esses viveram mais interiorizados nas matas, sem nenhum contato com outros povos.

Torna-se de grande importância conhecermos esses detalhes para compreendermos porque alguns falam mais explicados que outros. Mais ainda existe as particularidades de cada um, que permitem diferenciarmos um dos outros, eles tem a sua individualidade.
Trabalham muito com manipulação de ervas, compressas e banhos em geral, passes e descarrego.
Como são espíritos da mata propriamente dita, todos recebem forte influência de Oxossi, no sentido do conhecimento químico das ervas, independente do Orixá que trabalhe.

Seu dia é a quinta-feira, sua cor é o verde e sua saudação é Oke Caboclo.

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